
Eu, rubro-negro que sou, não podia deixar de prestar uma homenagem a este grande goleiro que por muito tempo vestiu o manto com honra, humildade e amor! Hoje perdemos cedo demais um grande profissional! Perdemos por uma doença que eh complicada, mas que um dia a venceremos: o Câncer! Zé Carlos, que Deus o tenha... abaixo um texto de um rubro negro, não identificado, que chora pela perda do idolo, pela mesma doença em que sua mãe luta para se curar a cinco anos!
Não é um adeus. É apenas um intervalo.
Hoje recebi uma notícia, que mesmo sendo talvez previsível, conseguiu me desmontar. O ex-goleiro Zé Carlos, morreu.
Me veio à mente. Uma dia de sol, na Gávea, em 1987... Tinha ido, com meu pai, à sede do Flamengo pela primeira vez. E vi aquele 'monstrengo' em um treino.
Ouvia risadas, de pessoas que não o conheciam. Achavam ele meio desengonçado. Mas enquanto o via treinar, juntos dos craques campeões brasileiros, meses depois, eu o observava, como se visse um deus na minha frente.
Como alguém tão pesado, tão grande, planava, como um beija-flor?
Quem era aquele ser, que mesmo em uniforme de treino, mesmo não sendo nada sério, não valendo nada, fazia meu coração, aos 6 anos de idade, paralizar-se à cada espalmada? A cada ponte?
Andrade mandava os seus foguetes. Zé Carlos defendia.
Zico cobrava faltas, com o seu toque de mestre. Zé Carlos espalmava.
Leonardo, o garoto franzino, chutava. Zé Carlos agarrava.
Todos os outros se viravam como podiam, para superá-lo.
Zé Carlos apenas sorria. Simplesmente sorria.
Em um momento, o mestre Zico disse algo que até hoje não me esqueço: 'Zé Grandão, hoje você está impossível... deixa eu marcar um gol ai po...'
Zé apenas ria. Zico... todos riam.
Uma hora depois, quando o treino acabou eu passei do lado dele. Meu pai o chamou e o cumprimentou. Eu não conseguia falar. Não conseguia me mexer. Estava catatônico. Via aquela seleção de 1987. Ídolos que povoam a minha vida até hoje, em minhas lembranças.
Mas naquele dia, Zé Carlos era o cara.
O massagista perguntou a ele: Zé, você vai embora agora?
Ele disse, não! Só estou dando um intervalo.
Hoje, no dia de sua partida, penso como essa frase tem força.
Me veio à mente. Uma dia de sol, na Gávea, em 1987... Tinha ido, com meu pai, à sede do Flamengo pela primeira vez. E vi aquele 'monstrengo' em um treino.
Ouvia risadas, de pessoas que não o conheciam. Achavam ele meio desengonçado. Mas enquanto o via treinar, juntos dos craques campeões brasileiros, meses depois, eu o observava, como se visse um deus na minha frente.
Como alguém tão pesado, tão grande, planava, como um beija-flor?
Quem era aquele ser, que mesmo em uniforme de treino, mesmo não sendo nada sério, não valendo nada, fazia meu coração, aos 6 anos de idade, paralizar-se à cada espalmada? A cada ponte?
Andrade mandava os seus foguetes. Zé Carlos defendia.
Zico cobrava faltas, com o seu toque de mestre. Zé Carlos espalmava.
Leonardo, o garoto franzino, chutava. Zé Carlos agarrava.
Todos os outros se viravam como podiam, para superá-lo.
Zé Carlos apenas sorria. Simplesmente sorria.
Em um momento, o mestre Zico disse algo que até hoje não me esqueço: 'Zé Grandão, hoje você está impossível... deixa eu marcar um gol ai po...'
Zé apenas ria. Zico... todos riam.
Uma hora depois, quando o treino acabou eu passei do lado dele. Meu pai o chamou e o cumprimentou. Eu não conseguia falar. Não conseguia me mexer. Estava catatônico. Via aquela seleção de 1987. Ídolos que povoam a minha vida até hoje, em minhas lembranças.
Mas naquele dia, Zé Carlos era o cara.
O massagista perguntou a ele: Zé, você vai embora agora?
Ele disse, não! Só estou dando um intervalo.
Hoje, no dia de sua partida, penso como essa frase tem força.
Hoje ele não morreu, se transformou em uma lenda. Talvez um dia, meu sobrinho, que joga na escolinha do Flamengo, veja uma foto dele e alguém diga, que ele foi um dos maiores goleiros da história do Flamengo.
Agora, Zé, é sua hora. Volta pro campo da eternidade. E voa, como aquele dia, que eu vi você voar.
Para mim, hoje ele não disse adeus. Está apenas entrando no vestiário, depois de um treino. Dando apenas um tempo. Um intervalo.
Quando eu soube que ele tinha perdido a batalha contra o cancer, eu tive uma crise de choro. Pq a minha mãe, está há 5 anos passando pelo mesmo problema.
Mas se Deus quiser ela sai dessa.
Queria que o Zé Carlos tivesse tido a mesma sorte. Mas ele será sempre a inspiração, não só para ela, mas para cada torcedor do Flamengo.
Valew Zé...
Renan Campos
3 comentários:
É isso aí Renan, temos que saudar todos os jogadores do passado, seja ele do Flamengo, Palmeiras, Santos e entre outros, temos que dar valor no jogadores do passado para entender o presente e planejar o futuro!!!
E não só fazer homenagens para jogadores que faleceram e sim homenagear jogadores vivos também!!!
Que Deus tenha Zé Carlos em bom lugar!!!
Concordo com a homenagem, mas esse blog só tem notícia do Flamengo. Cadê os demais asnos, os não- flamenguistas??
Vinicius ta ae uma idéia que podemos discutir a cração de um quadro rpa lembrarmos de gdes idolos pq nao??
hehehe
mas neesse aki fik o relato emocionante de um torcedor, e um sentimento por um gde atleta que se vaii
zé carlos, fik em pazz!
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